Ufam e UEA suspendem aulas presenciais por conta da fumaça no Amazonas
As universidades do Estado do Amazonas (UEA) e Federal do Amazonas (Ufam) suspenderam as aulas presenciais devido à péssima qualidade do ar provocada por uma nova onda de fumaça que atinge a região. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (19) e se estenderá até o sábado (21).
A UEA decidiu suspender as atividades acadêmicas em Manaus e nos municípios do interior, considerando que a qualidade do ar em algumas áreas chegou a alarmantes 207 µg/m³. O nível de poluição, que ultrapassou os 125 µg/m³ em diversas localidades, é resultado das queimadas que têm afetado o estado, especialmente em setembro, quando mais de 5 mil focos de incêndio foram registrados, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Em nota, a UEA destacou a importância de manter as aulas de forma remota para evitar prejuízos acadêmicos. A universidade também recomendou o uso de máscaras em ambientes externos, preferencialmente dos tipos PFF1, PFF2 ou PFF3, além de reforçar a necessidade de hidratação.
Da mesma forma, a UFAM também suspendeu as aulas presenciais, com o reitor Sylvio Pulga informando que as atividades acadêmicas e administrativas poderiam ser realizadas remotamente a partir das 12h do dia 19 de setembro. O comunicado ressaltou que a medida foi tomada em conformidade com as orientações do Ministério da Educação (MEC) e visa garantir a segurança da comunidade acadêmica diante das condições climáticas adversas.
Ambas as instituições buscam proteger a saúde dos estudantes e colaboradores enquanto o Amazonas enfrenta um cenário ambiental crítico, marcado pela combinação de seca dos rios e queimadas. A fumaça tóxica gerada pelas queimadas compromete a qualidade do ar, tornando-o insalubre e preocupante para a saúde da população.